Denilson é nome de craque. Foi com esse intuito que este
Denilson chegou a Belém em 1992.
O início dos anos 90 foi uma época atribulada em termos
estilísticos. Casacos verdes suficientemente largos para albergar um Walter, dois
Miguéis Velosos e meio Ghilas conviviam sem aparentes sobressaltos com meias
brancas e calças de ganga cor-de-rosa. O Manuel Luís Goucha passeava o seu
masculiníssimo bigode e a Júlia Pinheiro ainda conseguia ser mais ou menos
cool. Os cabelos podiam ir de um aglomerado de gel tipo Parker Lewis ao
saudável e frondoso estilo pseudo-metaleiro, sendo que uma permanente ainda era
largamente tolerada.
Porém, com aquela selva capilar salvaguardada por uma
robusta monocelha, Denilson abusou. Não tiraram partido dele. E ele partiu ao
fim de meia-dúzia de jogos, perante um balneário cheio de destroços de
espelhos. Ninguém conseguiu passar-lhe um pente, quanto mais uma bola.
Como factos relevantes, assinale-se que Denilson fez corar
Jaime Cerqueira, Fernando Couto ficou enjoado e a Isabel Queiroz do Vale
questionou o exercício da sua profissão durante meses.
Denilson: bárbaro da cabeça aos pés, quer ao nível do jogo
jogado como, sobretudo, da aparência física.
2 comentários:
Ninguem faz corar J'aime Cerqueira!!
E o Fabiano ó Rodrigues, que achas? Também é bárbaro? ahahah
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