quarta-feira, outubro 16, 2013

Denilson, o Bárbaro


Denilson é nome de craque. Foi com esse intuito que este Denilson chegou a Belém em 1992.


O início dos anos 90 foi uma época atribulada em termos estilísticos. Casacos verdes suficientemente largos para albergar um Walter, dois Miguéis Velosos e meio Ghilas conviviam sem aparentes sobressaltos com meias brancas e calças de ganga cor-de-rosa. O Manuel Luís Goucha passeava o seu masculiníssimo bigode e a Júlia Pinheiro ainda conseguia ser mais ou menos cool. Os cabelos podiam ir de um aglomerado de gel tipo Parker Lewis ao saudável e frondoso estilo pseudo-metaleiro, sendo que uma permanente ainda era largamente tolerada.


Porém, com aquela selva capilar salvaguardada por uma robusta monocelha, Denilson abusou. Não tiraram partido dele. E ele partiu ao fim de meia-dúzia de jogos, perante um balneário cheio de destroços de espelhos. Ninguém conseguiu passar-lhe um pente, quanto mais uma bola.


Como factos relevantes, assinale-se que Denilson fez corar Jaime Cerqueira, Fernando Couto ficou enjoado e a Isabel Queiroz do Vale questionou o exercício da sua profissão durante meses.


Denilson: bárbaro da cabeça aos pés, quer ao nível do jogo jogado como, sobretudo, da aparência física.

2 comentários:

Anónimo disse...

Ninguem faz corar J'aime Cerqueira!!

melga mike disse...

E o Fabiano ó Rodrigues, que achas? Também é bárbaro? ahahah

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